terça-feira, 2 de novembro de 2010

Ollie Stewart - Made At Dark

sábado, 3 de julho de 2010

Wanderléa & Fábio Jr. - Esqueça (Jovem Guarda)

Fabio Jr. -- Caça e caçador - Clipe Oficial

Fabio Jr. -- Sem limites para sonhar - Clipe Oficial

Simone & Fabio Jr - Senta aqui

The Doors - You're Lost Little Girl lyrics subtitulado español

A dor de quem decide pela separação

A dor de quem decide pela separação

Quem opta pelo fim da relação vive o luto antes mesmo do término
Tendemos sempre a achar que quem "é deixado" é a grande vítima num relacionamento. O que ocorre é que quem é deixado está numa situação completamente passiva e é obrigado a lidar com todo o sentimento de impotência. Não há o que fazer. Como lutar contra uma certeza do parceiro?
Quem fica é arrebatado por um sentimento de traição mesmo sem ter havido "traição", propriamente. Quem fica se sente à deriva, abandonado, rejeitado, desamado... sem chão. O que resta para quem é deixado são as lágrimas. Às vezes, dependendo do despreparo ou da surpresa com a notícia, tem-se o impulso de fazer malabarismos para que o outro volte atrás. Mas é inútil.

Vilão e vítima

Comete-se o engano de acreditar que quem saiu da relação "está numa boa". Este é visto como o vilão da história, aquele que provoca o sofrimento. Mas não é bem assim que acontece...
Numa relação estável, que começou com a intenção de que fosse o mais duradoura possível, é claro que ambos caminham na direção de solidificar o casal. Espera-se que o amor seja para todo o sempre e por mais que se fique atento à evolução do relacionamento, o amor, o tesão, o interesse por perpetuar o vínculo pode acabar de um dos lados. Às vezes acontece de ambos irem perdendo o interesse gradualmente e quase ao mesmo tempo. Mas na maioria dos casos esse desinteresse é unilateral.
Quem deixou de amar também se frustra. Quem deixou de amar não gostaria de ter deixado de amar, mas não se trata de uma decisão, isso simplesmente acontece. Ele vasculha dentro de si por longo tempo para reencontrar o desejo, a paixão dos primeiros tempos mas nada encontra. Vive um grande conflito e entra em estado de luto.

Culpa e frustração

Quem deixou de amar também perdeu um amor e passa um longo tempo muitas vezes se culpando, antevendo a dor de seu parceiro, desejando evitar que ele se magoe. E muitas vezes, na tentativa de negar que os sentimentos apenas se esvaíram, na crença de que é preciso haver um motivo mais contundente para a separação, que não basta que o amor e o desejo tenham se esgotado, cometem-se equívocos.
Se você se encontra nessa situação, preste atenção para não tornar a separação desnecessariamente mais dolorida do que naturalmente é, evitando as seguintes situações:
  • Provocar discussões estéreis
  • Buscar um relacionamento fora como forma de se punir pela culpa por ter deixado de amar seu parceiro
  • Buscar uma proximidade forçada para "disfarçar" seus reais sentimentos e intenções
  • Desprezar seu parceiro ou tratá-lo com indiferença, imaginando que assim fará com que ele também deixe de lhe amar, facilitando sua decisão
Essas atitudes apenas vão prolongar e acentuar a inevitável dor da tomada de decisão.
Ninguém acorda pela manhã com a descoberta de que deseja se separar. Isso é um processo, vamos nos percebendo aos poucos. Quem passa por essa experiência se submete a um recolhimento reflexivo aflitivo porque muitas vezes não consegue aceitar facilmente a realidade de seus sentimentos. E até que perceba a impossibilidade da continuidade da convivência, vai-se vivendo o luto da perda de um amor, dos planos, dos projetos em comum.
É um engano acreditar que quem deseja se separar "está numa boa". A diferença entre que sai e quem fica é que quem sai vive o luto antes da efetivação da separação."A diferença entre que sai e quem fica é que quem sai vive o luto antes da efetivação da separação." E acrescente-se aí toda a coragem necessária para comunicar ao parceiro e administrar com equilíbrio os desdobramentos dessa decisão.

Pequenos lutos

O ditado que diz que "quando um não quer dois não brigam" aplica-se perfeitamente nos casos em que o desejo de separar-se é unilateral. Quando um dos dois lados chega a comunicar essa decisão, isso já foi longamente maturado - e sofrido. A sensação de alívio experimentada por quem sai e a aparente simplicidade com que pode lidar com a questão são muitas vezes vistas como insenbilidade, e isso é outro engano.
Cada qual à sua forma e nos seus tempos, vive a dor da perda, e passado o primeiro impacto é sempre bom ter consigo que nas relações de afeto não existe certificado de garantia e muito menos prazo de validade.
Começo, meio e fim. Mesmo as relações que duram "até que a morte nos separe" sofrem pequenos lutos no meio do caminho.
SOBRE O AUTOR
Celia 
Lima
Psicoterapeuta Holística, utiliza florais e técnicas da psicossíntese como apoio ao processo terapêutico. Presta atendimento individual e em grupo, e serviços de coaching pessoal, profissional e organizacional.

20 e Poucos Anos - Fábio Jr.

Enfrentando a dor da traição

Enfrentando a dor da traição

Reflita sobre quais escolhas e atitudes levaram à infidelidade
Quanto maior o QI do homem menos ele trai, enquanto a mulher, pela sua natureza mais fiel, não apresenta essa diferença. Essas informações de uma pesquisa britânica me fizeram refletir sobre a relação entre a inteligência e a ocorrência de traições.
À medida que conhecemos e percebemos nossos limites, mais conseguimos nos expressar, dialogar e chegar a conciliações. Lidamos melhor com nós mesmos e com o outro. Assim, somos capazes de fortalecer vínculos e solucionar brechas energéticas do relacionamento, antes que elas levem a situações como a traição.
Muitas vezes as pessoas são pegas de surpresa pela traição. Mas ela é construída, resultado de um processo. Nós literalmente criamos e alimentamos a traição com pequenas atitudes e escolhas do dia-a-dia. Sem perceber, ignoramos a realidade e a verdade de nós mesmos e do outro continuamente. Por isso essa situação dolorosa representa um importante aprendizado, chamando nossa atenção para aquilo que estamos criando sem consciência.
Quem tem uma visão limitada sobre si mesmo também a tem para o outro. Se duas pessoas não conseguem enxergar a si mesmas, como alcançarão uma a outra? "Se duas pessoas não conseguem enxergar a si mesmas, como alcançarão uma a outra? " Elas acabam vivendo realidades distintas que não se encontram, cada um vive em sua realidade distorcida.

Ilusão x Verdade

É comum construirmos nossos relacionamentos em bases falsas que um dia se desfazem. Viver ilusões é cansativo, pois precisamos continuamente nos policiar, nos tolhendo e atuando em papeis que não correspondem a quem realmente somos. Não atendemos às nossas verdadeiras necessidades e vontades.
Alimentar ilusões pode funcionar por algum tempo, por anos ou até por uma vida inteira. Mas o risco delas se desfazerem a qualquer momento é enorme. Esse risco pode colocar também em jogo um dos pilares básicos de um relacionamento: a confiança.
A traição sempre traz à tona muita dor, que vai sendo acumulada ao longo do relacionamento. A cada vez que deixamos de nos colocar, que cedemos ao outro desrespeitando a nossa verdade, que tentamos manipular, que olhamos apenas para o outro sem olhar para dentro de nós mesmos e vice-versa. Assim, a maior traição acontece primeiramente dentro de nós mesmos quando traímos a nossa verdade.

O eu machucado e distorcido

Quando nos omitimos ou nos colocamos de forma agressiva não estamos no verdadeiro eu, mas em nosso "eu machucado", que distorce os fatos e o peso dos acontecimentos. Imagine que alguém esbarra levemente em você. Agora imagine que alguém esbarra da mesma maneira, mas bem em cima de seu machucado. O estímulo externo é o mesmo, mas a sensação ao recebê-lo é completamente diferente. Por isso, a resposta do "eu machucado" é movida pela dor e toma um tom defensivo. O outro, por sua vez, também pode também receber e interpretar essa resposta a partir do seu "eu machucado". Perceba quanta dor é colocada no relacionamento, ao mesmo tempo em que a verdade vai se perdendo dessa dinâmica.
O que geralmente acontece é a falta de vontade e de autocomprometimento em perceber e buscar continuamente a real qualidade da energia que criamos em nós e em nosso relacionamento. É preciso enfrentar sentimentos e crenças negativas, percebendo esse "eu machucado" e distorcido, que nos faz ter atitudes baseadas no medo, na raiva, na manipulação.

Você está consciente das escolhas que tem feito?

Não há certo ou errado, mas escolhas e consequências. Você percebe a energia por trás de suas escolhas em seus relacionamentos?
  • É amor ou medo?
  • É o amor ou a preguiça de ter que enxergar e trabalhar diferenças?
  • É amor ou autoafirmação?
É preciso se desapegar do externo, fazendo escolhas baseadas na sua verdade. É claro que devemos considerar o parceiro, mas não podemos nos decidir em função dele em detrimento de nós mesmos.
Se você traiu ou foi traído vale a pena refletir e buscar dentro de si, da maneira mais sincera e honesta possível, como se formou o caminho que o levou a traição.
  • Quais atitudes suas, sejam ativas ou passivas, contribuíram para a traição?
  • Quais questões e sentimentos seus estão desarmonizados?
SOBRE O AUTOR
Ceci 
Akamatsu
Terapeuta acquântica, faz atendimentos individuais no Rio de Janeiro e em São Paulo. Bióloga por formação, se especializou em terapias que promovem a harmonia e o bem-viver.

 

So você-Fabio Junior

Fábio Jr - Alma Gêmea

FÁBIO JR. - PAREÇO UM MENINO

É amor ou apenas comodismo?

É amor ou apenas comodismo?

Reflita se o seu relacionamento merece ou não uma nova chance

Tem gente que gosta de acumular coisas. Outras acumulam pessoas.
Muitas vezes, com medo de ficar só, mantemos relações já desgastadas, nas quais o prazer foi esquecido há muito tempo. Carregamos nas costas o peso do comodismo, fechando os olhos para novas oportunidades.
Quantas relações assim você mantém em sua vida, com medo do novo?
Falta de compreensão, de companheirismo, de diálogo, de respeito e de confiança são fatores que realmente podem acabar com um amor. Conforme o tempo passa, a sensação é de que tudo que já existiu está acabando. Como se os tons de uma tela perdessem as cores fortes, por acúmulo de poeira ou exposição ao sol. Pura falta de cuidado.

Ser feliz ou ter razão?

Muitos casais permanecem juntos, mas não se sentem satisfeitos. Acabam reclamando com frequência das decepções causadas por brigas, discussões e desconfianças.
Situações mal resolvidas são realmente difíceis, mas costumo dizer que nada é impossível nesta vida. Se desejarmos com o nosso coração, acabamos realizando as mudanças mais inusitadas.
Arriscar na própria transformação é a única maneira de realmente tentar reinventar uma relação de amor.
Quando mergulhamos nas nossas fraquezas, sempre acabamos por descobrir a intransigência,o orgulho, a prepotência e o próprio desgaste pessoal. Além de falta de amor próprio e a desonestidade consigo mesmo. Quando procuramos uma válvula de escape num outro relacionamento para preencher o vazio interno, na maior parte das vezes estamos com muita vontade de ter razão e pouca vontade de ser feliz.
Se um dos envolvidos realmente decide assumir suas próprias dificuldades e elimina o hábito de apontar o outro como a causa absoluta de seus desagrados, o amor tem grande chance de reviver.

Olhe para dentro

Desista de achar que o outro é sempre culpado. Procure nas suas atitudes as mudanças necessárias, na sincera busca da relação que deseja. Você nunca vai conseguir mudar realmente o outro se não mudar a si mesmo primeiro."Você nunca vai conseguir mudar realmente o outro se não mudar a si mesmo primeiro."
O maior problema dos relacionamentos é que esquecemos o quanto amadurecemos, crescemos, mudamos com o tempo. Devemos caminhar juntos, lado a lado, conforme nosso próprio desenvolvimento. Jamais teremos os mesmos sentimentos do início, até porque não somos mais os mesmos. Mas podemos alimentar com carinho todas as diferentes fases de nossas vidas juntos. Transformando todos os dias em um novo recomeço.
Permitir-se ser dependente de outra pessoa é a pior coisa que podemos fazer a nós mesmos. Se você está à espera que alguém o faça feliz, ficará interminavelmente desiludido.

Dê uma chance ao amor

A felicidade não mora no exterior, mas no seu interior. Todos dependemos unicamente de nós mesmos para nos satisfazermos. Depositar no outro esta responsabilidade é desonesto com você e com a outra pessoa também. Todo casal que decide se reconquistar acaba reencontrando e fortalecendo ainda mais o respeito, a admiração, a amizade e o amor.
Desista das velhas frases, reveja seus comportamentos, pensamentos e atitudes. Dê uma chance para vocês. Quando um se modifica, inevitavelmente o outro tende a mudar também. Com os dois conscientes e com vontade de investir nos anos de convivência, um novo e forte sentimento pode queimar em seus corações. Mas se já esta cansado e acredita que não tem mais jeito, não adianta insistir. Neste caso, encha seu coração de coragem, de amor por você e pelo outro, pegue em suas mãos sua vida e seja feliz mesmo assim.
Não se acomode nunca, a vida passa rápido. Sei que não é fácil, longe disso. Afinal reconhecer nossas fraquezas é muitas vezes dolorido. Mas vale muito a pena. Com a lição já aprendida, num próximo momento você pode se dar a oportunidade de fazer tudo diferente, mesmo que seja nesta antiga relação desgastada.
Seria bom que nós entendêssemos que todos os relacionamentos se fazem com cuidados, carinhos, respeito, amizade, atenção, abraços, transparência, elogios e muitos beijos. Devemos construir as relações sobre as qualidades. Jamais acusar. Sempre falar só sobre o que e como nos sentimos. Só desta maneira teremos certeza da verdade, pois só temos condições de falarmos com certeza de nós mesmos, nunca do outro. Aquele que se preocupa em achar os erros do outro não tem tempo para o amor.
Cuidar de nossas relações é como cuidar do amor que dedicamos a nós mesmos!
SOBRE O AUTOR
Regina 
Restelli
Terapeuta Energética. Combina técnicas e dinâmicas energéticas com base na Radiestesia e na Radiônica. Mantém no Rio de Janeiro o Sanat Kumara Centro de Terapias Energéticas.

Que tal um jantar afrodisíaco?

Que tal um jantar afrodisíaco?

Confira uma dica de cardápio fácil de preparar e aposte na sedução

Se você deseja surpreender seu par nesse Dia dos Namorados, aceite esta proposta: curta o seu amor longe das filas e lugares lotados. O que acha da ideia de um jantar afrodisíaco?
Sugiro um cardápio absolutamente fácil de preparar e que ressalta alimentos importantes, ricos em vitaminas e sais minerais. A queda na libido pode ser uma deficiência de vitaminas, sabia?
Além das vitaminas, existem também alimentos que facilitam o "jogo de sedução", como o vinho que é vasodilatodor, ativa circulação e estimula pela cor e sabor. Cuidado com a quantidade, pois mais de duas taças podem dar sono e diminuir a potência masculina. Isto também se aplica ao charmoso champagne!

Leveza e sedução: saiba mais sobre afrodisíacos

Os alimentos afrodisíacos são discutidos há milênios. Afrodite, a deusa do amor pelos gregos, emergiu do oceano em uma concha. Onde os seus pés tocavam, nascia uma planta, e a primeira delas foi a romã, considerada afrodisíaca até os dias de hoje. Outros alimentos que se aplicam a esta lenda são os morangos, pêssegos e a própria maçã, fruto da tentação! A uva é associada ao prazer, à fertilidade e ao Deus Dionísio ou Baco, daí a origem da palavra "bacanal".
Os frutos do mar são campeões afrodisíacos, em especial as ostras, vieiras e mexilhões, pelo alto teor de zinco. Segundo consta, a ostra aumenta a produção de testosterona. Casanova era fã de ostras, todas as manhãs comia uma bela quantidade. O bom destes alimentos está na sua leveza, pois feijoada e sedução não combinam...Também não utilize alho e cebola neste dia para não estragar o hálito.
Segundo a sabedoria popular, quanto mais apimentada a comida, mais apimentado o amante! Mas não abuse da quantidade, pois ocasionará uma gastrite e estragará a noite especial. Utilize um pouco de pimenta vermelha ou pimenta rosa ou ainda gengibre. Cravo e canela, pelo aroma e calor que provocam são estimulantes.
Outro grande poderoso alimento é o chocolate, queridinho da população feminina - mas não somente por ela. Há quem diga que Don Juan e alguns reis da história se estimulavam com um bom chocolate quente!
Ainda há quem acredite em gemada, ovos de codorna ("eu quero ovo de codorna pra comer, o meu problema você tem que resolver", como diz uma música popular brasileira) e até catuaba. O importante é exercitar a mente e a imaginação, que é o mais poderoso afrodisíaco!

Sugestão de cardápio

  • "Pout pourri de frutas secas com castanhas" - misture e coloque em taças transparentes: castanha do pará, uva passa preta e branca, damasco picado e amendoim.
  • Para beber, o famoso "Sex on the beach" - coloque num copo vodca (cerca de 1 xícara de café), suco de laranja e groselha (coloque delicadamente para formar tons diferentes no copo). Faça numa taça comprida e charmosa.
  • Outra ideia é servir um belo champagne com um morango dentro da taça. Ou escolha um bom vinho tinto. Acompanhe com água ou água gasosa.
  • Para quem não quer ou não pode consumir bebidas alcoólicas, sugiro uma falsa sangria: suco de uva com uma pitada de canela e uma colher de sopa de maçã bem picadinha.
  • Para a entrada: Ninho de salada - coloque alface americana picadinha, formando um círculo. Coloque tomates cerejas partidos ao meio, palmitos e 2 belos camarões grandes (ferva até ficarem cozidos). Tempere na hora de servir com azeite, sal e limão. Monte em pratos individuais.
  • Prato principal: Espaguete caliente - coloque na água fervente com sal não precisa do óleo) macarrão talharini. Enquanto o macarrão cozinha, doure na manteiga uma rodela de gengibre picadinho, um pedaço de pimenta dedo de moça (bem pouquinho), cheiro verde picadinho (cerca de duas colheres de sopa). Aacrescente champignon picadinho, azeitonas pretas picadas e misture o macarrão. Coloque um fio de azeite, ajuste o sal se necessário. Sirva quente, decorado com 1 pimenta dedo de moça inteira.
  • Sobremesa: morangos com chantilly ou mousse de chocolate - bata o chantilly ou compre pronto. Lave bem os morangos e coloque em taças. Para a mousse, derreta 180 g de chocolate meio amargo (coloque no microondas e vá vendo o tempo ou em banho-maria, mas tome muito cuidado para não ir água no chocolate). Quando frio, acrescente 1 caixinha de creme de leite sem o soro. Bata quatro claras em neve, depois coloque quatro colheres de sopa de açúcar e bata um pouco mais. Misture tudo e sirva gelado.
Sugiro que depois deste cardápio, namorem muito e gastem as calorias!
Para a decoração, use rosas vermelhas, bandejas de frutas e velas flutuantes. Arrume uma bela mesa e coloque uma boa música romântica ao fundo.Bom divertimento!
SOBRE O AUTOR
Amanda 
Buonavoglia
Nutricionista especialista em "Personal Diet" e Nutrição ampliada pela Antroposofia. Atua em consultório, escolas e ensinando pessoas a cozinhar de uma maneira mais saudável.

Prepare uma noite muito especial

Prepare uma noite muito especial

Dicas da Aromaterapia e Cromoterapia

por Solange Lima

Você já sabe o que vai fazer para deixar a sua noite no Dia dos Namorados mais romântica? A Cromoterapia e a Aromaterapia podem contribuir para sua comemoração ser bastante especial.
Através da energia das cores, a Cromoterapia pode ajudar a trazer um ambiente harmonioso, sensual e provocante. A cor vermelha remete a paixão, ao desejo. É uma cor intensa e estimulante. Você pode utilizar lingeries ou peças de roupa nessa cor. Pode, ainda, utilizar alguma lâmpada vermelha no ambiente. Mas não utilize uma luz direta,prefira o abajur.
A cor rosa também ajuda a trazer uma noite mais romântica, pois é a cor da afetividade e do amor. Enfeite a casa com flores, de preferência rosas, e espalhe velas aromatizadas pelo ambiente. Outra opção é utilizar sprays de aromas sensuais como os orientais ou amadeirados.
Algumas sinergias que você pode utilizar em sprays ou difusores elétricos:
  • Sândalo + Ylang Ylang - afrodísiaco
  • Ylang Ylang + Tangerina ou Jasmim - aumenta a autoconfiança e autoestima
  • Tangerina + Ylang Ylang + Patchouly - deixa o ambiente mais agradável e amoroso
No caso de difusores utilize duas gotas de cada óleo essencial. Já para os sprays, sugiro consultar um aromaterapeuta.

Banho e massagem

Uma outra sugestão é preparar um banho a dois. Jogue pétalas de rosas vermelhas e brancas na banheira e faça um óleo de banho para jogar na água:
  • 5 gotas de óleo essencial de Gerânio
  • 5 gotas de óleo essencial de Sândalo
  • 5 gotas de óleo essencial de Petitgrain
  • 10 ml de óleo vegetal de Semente de Uva ou Gergelim
Ofereça uma massagem sensual e relaxante, não há quem não se derreta com o toque suave das mãos de quem ama. Misture:
  • 3 gotas de óleo essencial de Patchouly
  • 3 gotas de óleo essencial de Limão Tahiti
  • 3 gotas de óleo essencial de Ylang Ylang
  • 30 ml de óleo vegetal de Semente de Uva ou Gergelim
SOBRE O AUTOR
Solange
 Lima
Terapeuta holística e numeróloga. Utiliza técnicas como Florais, Aromaterapia, Cromoterapia, Shiatsu, Reflexologia e Reiki. Realiza atendimentos em São Paulo.

"I've gotta get a message to you" by Bee Gees

O que você quer do seu namoro?

O que você quer do seu namoro?

Acordos economizam uma boa dose de desentendimentos e mágoas

Cada um de nós tem mais ou menos formatado o que significa um namoro, como ele começa e as bases "óbvias" em que ele deve se desenrolar.
Gostamos de imaginar que a pessoa por quem nos afeiçoamos pensa o namoro como nós pensamos. As relações, de um modo geral, vem carregadas de regras. E na maior parte das vezes, essas regras ou acordos são implícitos, não é costume falar a respeito.
Qual é o usual, o que estamos acostumados a esperar de um namoro? Veja se isso lhe é familiar:
  • Quero que meu namorado seja atencioso, carinhoso
  • Quero que minha namorada seja fiel, que não olhe para ninguém com segundas intenções
  • Quero que ele seja romântico na medida certa
  • Espero que ela respeite minha individualidade
  • Tomara que ele goste de ficar em casa
E o que acontece tantas vezes?
  • Ele esquece do encontro
  • Ela é "simpática demais" com um amigo da turma
  • Nem sempre o celular está carregado
  • Neste fim de semana ele "prefere" sair com os amigos
Pode parecer um tanto pragmático fazer acordos, mas os acordos economizam uma boa dose de desentendimentos e de mágoas, além de promover um compromisso consigo mesmo na relação. Quando os acordos são explícitos o casal passa a se conhecer melhor e a aprofundar os diálogos"Quando os acordos são explícitos o casal passa a se conhecer melhor e a aprofundar os diálogos" , permitindo assim que um conheça melhor o outro e, muito importante, a si mesmo!
Isso não significa que mesmo que sejam explícitos os acordos não possam ser rompidos ou reavaliados. Por isso é importante analisar sem hipocrisia se você é capaz de cumprir um acordo, se o que você propõe ao outro está dentro dos limites possíveis. O que você quer de seu parceiro? Garantias de que ele será seu principe encantado, sua deusa infalível? Você está realmente apto a dar aquilo que exige? Sinceramente? Honestamente?

Atestado de propriedade

Um dos pontos mais vulneráveis de todos os casais está no ciúme. No desejo de ter-se garantia de que o par não se sentirá atraído por mais ninguém na face da terra a não ser por você. Na certeza de que mesmo que ele encontre os amigos no caminho de volta pra casa ele irá mesmo para casa, não se sentirá tentado a ir tomar um choppinho com a galera.
O que é uma relação, afinal? É um atestado de propriedade ou uma oportunidade de trocas íntimas que promova uma afinação gostosa entre o casal?
É claro que não se começa um relacionamento com lápis e papel nas mãos, a intimidade se estabelece aos poucos. E o momento de falar sobre as "regras" será percebido mais cedo ou mais tarde.
Seguem algumas sugestões de temas importantes a serem acordados num relacionamento para que se possa experimentar mais sossego e leveza ao invés de chateações e cobranças:
  • Quantas vezes por semana vamos nos encontrar? (lembre-se de que trata-se de um namoro, não de um casamento...)
  • Quantas vezes por dia vamos nos falar ao telefone ou comunicador instantâneo? (lembre-se que vocês não são a única pessoa um na vida do outro, que as atividades existentes antes do namoro não deixarão de existir e que outras podem ser agregadas)
  • Essa relação pressupõe fidelidade? O que significa fidelidade para cada um? (lembre-se de propor apenas coisas que você também é capaz de cumprir)
  • Esse é um relacionamento aberto? Em que bases? (não esqueça que você não precisa ser moderninho só para poder justificar possíveis "derrapadas". Avalie se deseja mesmo uma relação nesses moldes e se tem estrutura emocional para levar esse tipo de acordo em frente)
  • É importante "falar tudo"? Ou é importante falar tudo o que é importante?(não se pode esquecer que o ser humano diz pequenas mentiras praticamente todos os dias, seja para não ferir alguém ou para se proteger. Encostar alguém na parede atrás de uma verdade que não vai ter utilidade nenhuma pode comprometer um relacionamento promissor)
Namorar é uma delícia! É um período de conhecimento, de sentimentos intensos, de avaliação, de experimentos, de frustrações, algumas decepções e boas surpresas. Namorando também se aprende a viver melhor, mais honestamente. Namorar é uma tremenda oportunidade para nos conhecermos, percebermos nossos limites e também para exercitar nossa flexibilidade.
Os acordos num relacionamento podem ser uma ferramenta maravilhosa para que se aproveite mais o lado gostoso de relacionar-se, para que se experimente a palavra-chave de todas as relações: confiança.
SOBRE O AUTOR
Celia 
Lima
Psicoterapeuta Holística, utiliza florais e técnicas da psicossíntese como apoio ao processo terapêutico. Presta atendimento individual e em grupo, e serviços de coaching pessoal, profissional e organizacional.

 

THE BRAND NEW HEAVIES - "I DON'T KNOW WHY (I LOVE YOU)"

quarta-feira, 9 de junho de 2010

A JANELA,DOS SENTIDOS....

A janela dos sentidos...
Olhando,pela janela
vendo a chuva caindo
imagino-me no epicentro
da água,
caindo pelo meu corpo
quente,arfando
com o frio das gotas
escorrendo,
como se fossem mãos
a acariciar-me,
e sinto um fulgôr
enorme...
atingir-me!!
no frenesim,louco
do frio...
no meu corpo quente...
sorrio...
achuva,pôs-me à prova
na minha imaginação...
e,quase...
que te senti
a tocar-me
no frio da morte
abraçando o meu corpo,
vivo,pulsante...
e aí morri!!
de saudades, 
mas,
por um instante,
senti-te,
nem que fosse
o sentido da minha
imaginação,
vendo a chuva 
na janela dos meus sentidos...
Carla Costa carlafigueiredo30@hotmail.com
carllucci cfcarllucci507@gmail.com 
 

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Você é workaholic por opção?


Você é workaholic por opção?

Cuidado para não exceder os limites naturais do corpo e da saúde
por Carolina Arêas
Trabalhar fazendo o que se gosta pode, sem dúvida nenhuma, ser uma grande fonte de prazer. Mas é preciso tomar cuidado quando, gradativamente, as horas de trabalho vão se sobrepondo aos momentos de lazer, ao tempo com a família e os amigos e aos cuidados com você mesmo.
Vivemos numa era em que ser um workaholic - expressão americana que define as pessoas viciadas em trabalho - faz parte da cultura. Há mais de dez anos, eu mesma trabalhei numa empresa em que sair na hora do fim do expediente era visto como um verdadeiro crime. Lembro até hoje de um dia em que deixei o escritório - sem pendência nenhuma, claro - quinze minutos depois do horário de saída estipulado e um dos diretores me olhou torto e disparou em um tom de crítica que me fez querer sumir do mapa: "Mas já vai indo?"
Pouco depois tomei a sábia decisão de pedir demissão antes que esta cultura do exagero e do despropósito me corroesse e trouxesse problemas de saúde. Porque, na prática, os funcionários desta empresa tiravam duas, três horas de almoço... mas sair no horário, nem pensar! Foi por isto que não me espantei ao ler no jornal, alguns anos depois, que este mesmo diretor havia enfartado.
Mas, e se você é o único responsável por deixar as horas de serviço se estenderem além da conta enquanto está envolvido pelas tarefas? Ou leva trabalho para casa porque precisa ajustar uma coisa aqui ou outra lá? Seja por motivação, por compulsão ou por necessidade, o resultado do excesso é fácil de medir: estresse "Seja por motivação, por compulsão ou por necessidade, o resultado do excesso é fácil de medir: estresse " e a sensação esmagadora de carregar uma couraça.

Pausas para equilibrar

Há de se ter cuidado para não exceder os limites naturais do corpo e da saúde que acabarão drenados por este ritmo de trabalho tão intenso. É preciso ficar atento à importância da pausa, do relaxamento, da alegria.
É claro que não estou fazendo apologia à irresponsabilidade mas, sim, um alerta a necessidade de encontrar equilíbrio num ritmo de vida intenso. Afinal, a felicidade é uma escolha e cuidar da saúde e do espírito é um hábito que precisa ser cultivado diariamente.
Caso você não saiba como fazer esta pausa na rotina de trabalho, veja como os florais abaixo podem lhe ajudar:
  • Dandelion (Califórnia) - indicado para quem tem tendência a trabalhar em excesso e, como consequência, acumular tensão corporal e estresse.
  • Elm (Bach) - para quem costuma assumir muitas responsabilidades e tarefas e acaba se sentindo sobrecarregado.
  • Oak (Bach) - esta essência é boa para quem precisa aprender a delegar tarefas e receber ajuda dos outros ao invés de se pressionar até o limite físico e de responsabilidade.
  • Zinnia (Califórnia) - perfeito para os workaholics e para quem tem dificuldade em relaxar e divertir-se. Indicado para o excesso de trabalho.

Onde encontrar:

Rio de Janeiro Quintessência - (21) 2205-0505 http://www.quintessencia.com.br/
São Paulo HNCristiano - (11) 2979-9868 http://www.hncristiano.com.br/portal/ Equilíbrio - (11) 3815-1386. http://www.equilibrio.com.br/
Belo Horizonte Officinalis - (31) 3296-8917/3344-2922 Chlorantha - (31) 3241-5212/3224-8533
Fortaleza Farmácia Farmaverde - (85) 3261-1566

Nota importante sobre a escolha dos florais:

A automedicação de florais parece bem fácil. A pessoa procura por palavras-chave e escolhe as essências. Você não precisa se identificar com 100% das características de uma essência para tomá-la. Eles não apresentam contra-indicação, mas para fazer a escolha correta é preciso conhecer os sistemas florais e, ao mesmo tempo, ter capacidade de perceber claramente as questões pessoais ou das pessoas próximas, o que nem sempre é simples. Por isso, um profissional capacitado é sempre a melhor opção.
SOBRE O AUTOR
Carolina
 Arêas
Iniciou sua formação como terapeuta floral através do Healing Herbs, da Inglaterra, estudando as essências de Bach. Também trabalha com Reiki nível II e massoterapia ayurvédica 

Ser feliz lhe assusta?


Ser feliz lhe assusta?

Sentimentos como compaixão e simpatia ajudam a repensar a felicidade
por Vanessa Mazza


Todos dizem que querem ser felizes na vida. Parece até uma verdade universal. Porém, na prática, não é bem isso que acontece.
Você já reparou em qual é a reação geral quando existe alguém muito feliz dentro de um grupo de pessoas? Imagine aquela pessoa sempre sorridente, saudável, bonita, magra, sem problemas financeiros, dentro de um bom relacionamento, bem sucedida profissionalmente..."Impossível!" é nosso primeiro pensamento. "Deve ter alguma coisa errada aí" ou "É tudo falso" são os próximos. Mas será que é mesmo? Absolutamente não!
Uma pessoa pode ter tudo isso e ainda ter defeitos, dificuldades, medos. A diferença é que ela, ao contrário da maioria de nós, luta contra suas adversidades e mantém seu pensamento positivo, não jogando sobre os outros a responsabilidade ou a culpa pelos seus erros. Enfim, pode-se dizer, com certeza, que esta pessoa quer ser feliz, pois ela evita brigas desnecessárias, porque perdoa aquilo que já passou, porque não aumenta a gravidade dos problemas, e, melhor, cuida muito bem de si mesma, pois sabe o quanto a sua vida é preciosa.

Medo de ser feliz

Tudo isso soa muito óbvio e lógico. Então, por que não somos todos assim? Por que preferimos ficar em stand-by, sofrendo, se queixando, deixando para outro dia as mudanças que sabemos que devemos realizar no hoje? "Por que preferimos ficar em stand-by, sofrendo, se queixando, deixando para outro dia as mudanças que sabemos que devemos realizar no hoje? " Será medo de ser feliz?
Infelizmente vivemos numa sociedade de escassez, de baixa autoestima, de insegurança em relação ao futuro, de doenças sendo multiplicadas a cada dia. Dentro deste clima, ser infeliz se apresenta como sendo o estado "correto" da vida e a felicidade vira questão de sorte, de acaso, de manipulação dos outros. Por isso, as pessoas felizes ou que fingem sê-lo costumam ser mais invejadas, detestadas ou vistas com desconfiança do que as infelizes, pelas quais todo mundo simpatiza. Isso fica evidente quando a gente deixa de contar algo bom que nos aconteceu, simplesmente porque temos receio de "chamarmos a atenção", perdendo este benefício. Aí, muitas vezes, passamos a chorar algumas lamúrias para disfarçar, pois, na nossa mente, só podemos ser felizes na obscuridade.

Crescendo juntos

Tudo isso advém pelo fato de nossa sociedade não experimentar a compaixão, o compartilhamento, a doação, o perdão e a simpatia como algo normal, até porque aprendemos que devemos ser líderes, competitivos, ativos e quando não o somos, a outra pessoa não pode sê-lo. Aliás, que lei mais egoísta a que diz que para um vencer, outro precisa necessariamente perder.
Então, antes de invejar alguém que você secretamente admira, fique também feliz. Pense que é muito melhor ter um monte de pessoas alegres, divertidas e colaborativas ao seu lado, que irão lhe ajudar a crescer e a ser feliz também, do que ficar desejando que tudo mundo fique tão mal quanto você. Todos nós podemos crescer juntos. É isso o que nos alimenta realmente. Enquanto estivermos separados, cada um defendendo o seu naco, não haverá grande colheitas, nem grandes comemorações.
Pense nisso!
SOBRE O AUTOR
Vanessa 
Mazza
Taróloga, acredita que não existe nada mais rico do que a alma humana. Conhecê-la e desmembrá-la em inúmeros significados através do Tarot tem sido seu trabalho há mais de 10 anos

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Scrapbooking - hobby ou terapia?

Scrapbooking - hobby ou terapia?

Fazer arte usando fotos estimula a criatividade e o autoconhecimento
Quem não gosta de guardar recordações dos momentos preciosos da vida? Pode ser o nascimento de um filho, o casamento tão planejado, o encontro com amigas queridas, as férias tão sonhadas... Não importa. As memórias podem ser eternizadas em álbuns de fotografia personalizados. Trata-se da arte do scrapbooking, que virou febre no Brasil.
Scrapbooking é um projeto artesanal para montagem de álbuns de fotos, com materiais como papéis decorados, arames, desenhos, colagens, adesivos, etiquetas e o que mais a imaginação permitir! A graça é brincar com materiais, criando mecanismos que liberem a imaginação e a criatividade.
Além de agregar prazer na vida dos praticantes do scrapbooking, a arte também é considerada um mecanismo terapêutico por muitos psicólogos. Isso ocorre porque durante o processo criativo, muitas memórias vêm à tona, o que gera uma análise das questões envolvendo aquela lembrança. Embasada na medicina e nas artes, a arteterapia é uma ciência que visa analisar e elaborar meios de cura ou diminuição de sintomas através do uso da arte como forma de expressão de conflitos, traumas, medos, entre outros. Para a psicológa, psicopedagoga e arteterapeuta, Daniele Dornelles, o mais importante na arterapia é o processo de criação em si e não propriamente a sua produção. O scrapbooking, se utilizado em arteterapia, estimula a criatividade e o autoconhecimento, proporcionando a cada sujeito a oportunidade de criar seu álbum de memórias, indo de encontro a sua subjetividade.
"O desenvolvimento da criatividade é especialmente benéfico para os indivíduos, pois vem carregado de autorrealização e iniciativa. É no processo criativo que conseguimos dar forma ao que imaginamos e pensamos, fazendo com que nossas potencialidades e capacidades sejam descobertas", afirma Daniele.
Outra forma de desenvolvimento do potencial criativo também ocorre por causa dos "Crops", encontros para pessoas interessadas no assunto. Trata-se de uma reunião informal entre amigos que apreciam a arte, com direito a lanchinhos, papos divertidos e muita troca de papel, tesoura e enfeites para os projetos!
Desta forma, o scrapbooking une a criatividade com o desenvolvimento do ser, trazendo inúmeros benefícios para quem o pratica. O que você está esperando para começar?

Dicas para quem quer começar

Sugestões da scrapper Ana Lemos, responsável pela empresa de scrapbooking "Scrap By Ana" (http://www.scrapbyana.com.br):
  • 1A melhor maneira de começar seu primeiro álbum de scrapbook é com o seu último filme de fotos; sua memória ainda está bem fresca sobre os eventos dessas fotos. A medida em que você for criando mais intimidade com scrapbooking, você vai poder trabalhar na preservação de fotos e memórias mais antigas.
  • 2Confira a seguir as ferramentas necessárias para começar a fazer suas primeiras páginas de álbuns decorados:
  • Estilete (ou X-Acto Knife) - muito usado para cortar o papel sobre a placa de corte.
  • Régua de Metal - essencial para ser usada com o estilete, de forma a conseguir um corte preciso. As com cortiça embaixo são melhores, evitam o deslize da régua sobre o papel.
  • Placa de corte (cutting mat) - protege sua mesa de trabalho, assim como seu material e ferramentas (principalmente o estilete). As placas de corte possuem marcações para facilitar nas medições. Uma opção mais econômica (e temporária) para quem está começando pode ser uma "tábua de carne" de plástico(nova).
  • Lápis - de ponta macia, de preferência no. 2 (que não "raspa" o papel), para traçar linhas guias ou grades para o corte ou posicionamento.
  • Borracha macia - para apagar as linhas guias sem deixar manchas no papel.
  • Caneta (tinta de pigmento, tipo nanquin, acid-free, archival-quality)- para escrever histórias e curiosidades por trás das fotos e ocasiões. Além de servir para escrever, você poderá usá-la para retocar os enfeites de sua página.
  • Tesoura regular - usada para cortar o papel em formatos simples. A melhor forma de usar a tesoura é manter a mão que segura a tesoura parada, enquanto que a outra mão move o papel, para conseguir cortes mais suaves.
  • Tesoura pequena (ou de ponta fina) - usada para cortar papel em formatos com muitas curvas e pontas. Use a ponta desta tesoura para retocar pequenos detalhes.
  • Cola adesiva - desde que seja sem acidez (archival-quality), qualquer opção serve.
  • Papel sem acidez e lígnia (acid/lignin-free) - para não estragar suas fotos com o passar do tempo.
SOBRE O AUTOR
Rachel 
Lopes
Apreciadora da gastronomia natural, atua como personal chef. Jornalista especializada em alimentação e saúde, está sempre se reciclando através de cursos culinários.


Pontos de Acupuntura na orelha?

Pontos de Acupuntura na orelha?

Reduza ansiedade, compulsão e excesso de peso com a Auriculoterapia.

Com a maior disseminação de informações sobre a terapia holística, algumas técnicas ficaram mais conhecidas que outras. Uma que teve muito destaque foi a Auriculoterapia, que utiliza pontos de acupuntura localizados no pavilhão da orelha, pois conta-se que ela facilita a eliminação de peso, reduz a ansiedade e elimina a compulsão por comida.
Na verdade, assim como a maioria das técnicas holísticas, a Auriculoterapia foca no equilíbrio total da pessoa. Excesso de peso, não é equilíbrio, é? Ansiedade e compulsão por comida também não! Mas cada pessoa tem suas características próprias - até no desequilíbrio...
A alteração no peso de uma pessoa pode estar relacionada à busca (externa) de satisfação pessoal, ou procura por mais segurança, por exemplo. Cada pessoa tem seus motivos internos, padrões de pensamento e emocionais que resultam em desequilíbrio. O que não existe é um ponto "mágico" e igual para todo o mundo que, por si só, faz eliminar o excesso de peso.
A Auriculoterapia é uma ferramenta natural e eficiente tanto na resolução dos bloqueios energéticos quanto como suporte na mudança dos padrões de pensamentos e sentimentos que causam o excesso de peso. Um bom profissional, além de achar e estimular os pontos na orelha, sempre aconselhará uma alimentação mais saudável, a prática de exercícios físicos e o acompanhamento de outros profissionais que auxiliem no processo.

Como funciona a Auriculoterapia?

Na Auriculoterapia temos um mapa ou reflexo de todo o corpo no pavilhão auricular. O terapeuta estimula pontos na orelha que correspondem aos órgãos e funções do corpo. Assim, pode interpretar e interferir no "todo" através de seu reflexo na parte (orelha). Ou seja, harmoniza e equilibra a pessoa com estímulos nos pontos que se encontram em desequilíbrio.
Essa técnica não apresenta efeitos colaterais. Pode-se escolher entre agulha de acupuntura, sementes, imãs, pedras e cristais para se estimular os pontos. Cabe ao terapeuta holístico capacitado a escolha dos estímulos mais adequados para ajudar a harmonizar o cliente e equilibrar o seu momento.
SOBRE O AUTOR
Simone 
Kobayashi
Terapeuta Holística. Especialista e estudiosa das pedras e cristais há 15 anos, se dedica à junção de técnicas para o equilíbrio e harmonização, como Cristalopuntura e Reikristal.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O poder do toque para o seu bem-estar

O poder do toque para o seu bem-estar

Aprenda a fazer automassagem para abrandar desconfortos

Qual a primeira coisa que você faz quando dá uma joelhada em alguma quina? E quando prende o dedinho do pé na beirada de algum móvel? Imediatamente após ou simultaneamente ao grito de dor, você põe a mão em cima, não é? E na hora de consolar aquele choro soluçado de criança, o seu primeiro reflexo é abraçá-la? Repare que o toque, mesmo num nível inconsciente, é uma atitude natural de abrandar o desconforto, algo que praticamente todos fazemos sem prestar muita atenção.
Algumas pessoas provavelmente se surpreenderiam com a relação entre a saúde e o toque ou a massagem - que é uma extensão natural do toque e a denominação mais universal para o ato de manipular regiões do corpo. No entanto, Hipócrates, considerado o "pai da medicina" pelo ocidente, já reconhecia e indicava este recurso na prática. E muitos povos desenvolveram técnicas para a prática da massagem. Na China, por exemplo, é usada para avaliação, diagnóstico e tratamento de desequilíbrios.
Como diz aquele ditado popular, todos nós temos um pouco de médicos. E podemos somar ao conhecimento que naturalmente possuímos sobre o toque, informações sobre pontos de Acupuntura para a automassagem. Podemos aprender em quais situações a prática do Do-In ou as "receitas caseiras" da massagem oriental podem ser utilizadas.

Acompanhe os exemplos e ilustrações abaixo:

A manipulação deve ser bilateral, mas comece com um de cada vez até dominar a localização. Utilize o dedão como se você estivesse marcando sua impressão digital com um pouco mais de força e firmeza. O tempo de compressão dos pontos deve variar de 30 s até 3 minutos. A pressão não deve ser vigorosa na primeira vez que tentar.
Acompanhe os exemplos e ilustrações abaixo:
Ponto para dor no ombro. Fica mais ou menos no meio entre as extremidades dos ombros e a base do pescoço
Acompanhe os exemplos e ilustrações abaixo:
Ponto para dor no punho. Fica no meio do pulso: no início do antebraço, na direção do dorso da mão, no sentido do dedo médio.
Acompanhe os exemplos e ilustrações abaixo:
Ponto para dor de cabeça. Faça o número 4 com as mãos: o ponto está localizado exatamente na dobra entre o polegar e o indicador.

A influência dos diferentes pontos de vista na automassagem

Não podemos deixar de lado uma peculiaridade no mecanismo do raciocínio médico oriental: enquanto na medicina do ocidente os males são atacados geralmente em função de sintomas físicos manifestos, como "dor de cabeça", "dor muscular" ou "alergia", por exemplo, na medicina chinesa os padrões de desequilíbrio que podem gerar esses sintomas são diversos, por isso são diferentes os pontos de tratamento para dores de cabeça de etiologia (origem) alimentar ou produzidos por fadiga, por exemplo.
Segundo a medicina tradicional chinesa, sem a compreensão do desequilíbrio, as receitas de pontos são apenas receitas. Cada pessoa funciona de um jeito próprio e não somos tão simples quanto as identificações que criamos em função de nossas mesmas "doenças". Assim sendo, como a prática de qualquer tratamento holístico requer uma abordagem individual, não há uma forma definitiva de garantir que a estimulação destes pontos funcione como uma cura para o seu problema, mas você pode utilizá-los para o alívio de algumas queixas, observando restrições importantes que existem para a sua segurança:
  • 1 A parte da frente do pescoço é uma área sensível e deve ser evitada devido a passagem de veias e artérias vitais.
  • 2 A parte de trás do pescoço deve ser manipulada com cautela, observando reações de alteração da pressão arterial.
  • 3 A pressão exercida sobre pontos próximos ou sobre as costelas não deve ser aplicada com vigor, devido à fragilidade das articulações.
  • 4 Nenhum processo inflamatório deve ser diretamente manipulado. Se uma área dolorida estiver quente, inchada e avermelhada, não aperte. Se a pressão exercida em qualquer área dolorida piorar a dor, não aperte.
  • 5 A estimulação de pontos é contra-indicada em casos de doenças degenerativas como câncer e osteoporose. Somente deve ser utilizada durante a gravidez por profissionais qualificados.
SOBRE O AUTOR
Gustavo 
Lunz
Acupunturista e shiatsuterapeuta pela Academia Brasileira de Artes e Ciências Orientais. Graduando em Fisioterapia, atua em programas empresariais de qualidade de vida. 
 

Ofereça toques de carinho

Ofereça toques de carinho

Dicas de massagens para filhos adultos fazerem nas mães
Neste Dia das Mães você pode optar por um presente diferente, de baixo custo e que vai desafiar você a criar um momento inesquecível. Que tal oferecer à sua mãe um toque carinhoso? Seu presente pode ser um creme ou óleo de massagem, acompanhado da sua disposição em aplicá-lo.
O toque é a primeira linguagem que aprendemos, quando ainda nem podemos enxergar com clareza. O bebê nasce, sai do aconchego do útero materno onde há calor, alimento e conforto. Nos primeiros meses de vida é acarinhado, beijado, abraçado por todos que se aproximam. O tempo passa, a criança cresce, e à medida que se torna adulto, se distancia fisicamente das pessoas mais velhas. Só se permite acarinhar crianças -filhos, sobrinhos, netos - ou quando envolvido numa relação afetiva recente. Porém, a necessidade do toque não diminui à medida que se cresce! No aspecto tátil, seremos sempre bebês desejando sermos tocados com carinho. E para que você possa proporcionar isso à sua mãe, algumas dicas podem ajudar:
  • Você pode escolher dar de presente um creme ou um óleo de massagem com odor delicado e consistência agradável. O uso de creme é um hábito mais comum e se sua mãe for uma pessoa mais conservadora você deve optar por um. Observe sempre a composição do creme, certifique-se que a base é neutra, não tem componentes de óleo mineral e se possui óleos essenciais ao invés de essências. Estes são os cremes de melhor qualidade.
  • O óleo de massagem, embora menos usual, é muito indicado. Além de auxiliar na tarefa de deslizar, apresenta aromas únicos, promove uma hidratação superior à dos cremes e traz calor à região. A pele massageada com óleo fica muito perfumada e com uma suavidade especial. As mesmas precauções quanto aos componentes indicadas acima devem ser observadas.
  • Escolhido o creme ou óleo, você deve optar por um tipo de massagem que seja adequado a você e à sua mãe, ao ambiente e ao momento. Massagear pés e mãos é uma ótima opção por não exigir um ambiente especial e se você ou sua mãe tem alguma dificuldade de situações de muita intimidade. Você pode massagear as mãos de sua mãe suavemente enquanto esperam o almoço; pode pedir que tire os sapatos na sala de casa e massagear os pés enquanto conversam; pode massageá-la sem dificuldade se estiver acamada.
  • Massagear pescoço e costas é muito relaxante! Você pode deslizar suas mãos da coluna para as laterais, do pescoço em direção à lombar e vice e versa; fazer movimentos circulares com as mãos espalmadas; dar suaves pancadinhas; ou deslizar as mãos em sentido contrário: a mão direita de cima para baixo e a esquerda de baixo para cima ao mesmo tempo. Qualquer movimento pode ser muito bom, mas um detalhe importante para o sucesso é a lentidão. Quanto mais você for capaz de fazer movimentos lentos, com diferentes profundidades de toque, mais prazer vai proporcionar a quem recebe.
  • Se sua mãe é jovem é usa muito os braços, nos serviços domésticos ou no computador, massageá-los vai provocar uma sensação deliciosa, desde que não haja dor de qualquer lesão. Se ela estiver sentada, você pode vibrar suavemente os braços a partir das mãos, o que já vai ajudar a relaxá-lo. Em seguida, deslizar do ombro ao punho, com diferentes intensidades de toque. Você pode movimentar delicadamente o braço, sempre apoiando todo o peso dele em suas próprias mãos e terminar a massagem com atenção nos punhos, dobrando delicadamente os dedos e vibrando a mão.
  • As mães mais idosas ou com vida mais sedentária vão se beneficiar muito de uma massagem nas pernas, com movimentos deslizantes, com variações de intensidade e sempre com lentidão. Dobrar cuidadosamente as pernas, sempre respeitando os limites do corpo, vai provocar uma melhora na disposição e fortalecer as pernas. E terminar a massagem nos pés garante um bom relaxamento.
Lembre-se que o mais importante não é oferecer uma massagem profissional, mesmo porque você não está preparado para isso, mas sim o toque de suas mãos. Para que seja uma experiência agradável, no entanto, pergunte sempre a ela se a pressão que você usa é confortável e quanto tempo ela tem disponível. Se por algum motivo sua mãe interromper você, não se aborreça! Pode ter certeza que apenas alguns minutos de contato já terão feito uma enorme diferença. Também considere que ela pode querer estender muito a experiência e é você que terá que perceber seus próprios limites. Neste aspecto é importante você observar que a massagem tem que ser agradável para você também! Você deve estar em uma posição confortável e sentir-se tranqüilo para transmitir à sua mãe todo o carinho que o momento exige. Você poderá se lembrar sempre do dia em ao presentear você também foi presenteado!
Que tal preparar-se para um Dia das Mães inesquecível? 
SOBRE O AUTOR
Katia 
Leite
Com formação universitária em Naturologia, dedica-se a atendimentos individuais e em grupo em São Paulo. Busca nos elementos da natureza os instrumentos que ajudam a manter e recuperar a saúde
 
 

terça-feira, 13 de abril de 2010

Hoje é dia de fazer um idoso feliz

Hoje é dia de fazer um idoso feliz

Aumente a motivação dos mais velhos por meio de gestos de afeto

Vocês já notaram como atualmente existe um número muito maior de idosos? Pesquisas mostram que houve um considerável aumento na população de idosos em diversos países. De acordo com projeções da Organização Mundial de Saúde (OMS), até 2025 a quantidade de idosos somente no Brasil crescerá 16 vezes, o que nos dará a colocação de sexto país com maior população idosa. Isso contribuiu no interesse em se entender o processo biológico do envelhecimento e em como aumentar a longevidade.
Em 1930, 40% das mortes eram causadas por doenças infecciosas e somente 12% da população morria em decorrência de doenças degenerativas. Hoje esse quadro mudou totalmente e as principais causas de morte passaram a ser doenças degenerativas.

Vendo por outro ângulo

Enquanto a ciência está focada na preservação biológica do idoso, precisamos olhar por outro ângulo para o ser humano que envelhece. Isto é, olhar para o idoso tentando também compreendê-lo em suas necessidades físicas, emocionais e espirituais.
O que nos chama a atenção é que o envelhecimento vem acompanhado de muitas perdas fisiológicas, que invariavelmente são acompanhadas de outras perdas bastante significativas, como a perda da autonomia, da liberdade, dos amigos, de parentes, do trabalho, do contato diário com os filhos, que ao se tornarem independentes vão viver suas próprias vidas. Estas perdas contribuem, ainda mais, para o desgaste emocional.

Reflexões sobre o idoso

Ao observarmos um rosto idoso, esculpido de rugas, podemos nos perguntar: O que essas rugas significam? Será que elas podem desvendar as emoções que ele sentiu em seu passado, ou talvez nos mostrar a rigidez de seu caráter? Quais histórias elas têm para nos contar?
A diminuição da capacidade física do idoso e seus ombros curvados para frente também podem nos levar a algumas reflexões e revelar um pouco de seu passado. Que peso é esse que ele está carregando em seu envelhecido corpo? Excesso de responsabilidades? Lembranças ou sentimentos muito pesados? Uma bagagem muito grande?
E agora? Como esse idoso está reagindo diante de suas próprias dificuldades e como está enfrentando essa nova situação. Ele aceita suas limitações? Admite que precisa de ajuda? Considera-se um estorvo? Procura outras formas para realizar sozinho suas tarefas ou se acomoda e prefere ser dependente? Sente-se desorientado, inseguro? Indiferente? Acha tudo muito monótono? Apresenta perda do interesse em coisas que antes eram muito importantes?

Combatendo o envelhecimento

A observação destes e outros aspectos podem nos auxiliar muito na compreensão das características individuais dos idosos e nos direcionar a formas mais adequadas para o tratamento, a convivência tranquila e o bem-estar do idoso em questão.
A capacidade de adaptação a todas as mudanças que ocorrem no processo de envelhecimento deve ser a principal meta a ser atingida para que o idoso possa ser feliz em sua velhice.
De maneira geral existem alguns fatores negativos que aceleram o envelhecimento, como a depressão, a solidão, a incapacidade de expressar emoções, a facilidade para irritação ou raiva, a falta de rotina diária, de trabalho, e a preocupação excessiva com as finanças, a família ou a saúde.
O idoso é muito mais feliz quando se sente capaz de controlar a própria vida, tem uma rotina diária regular, sente-se útil realizando um trabalho adequado ou pequenas tarefas diárias, relaciona-se bem com amigos e familiares, consegue rir com facilidade e tem uma visão otimista quanto ao futuro.

Preservando o idoso feliz

Tanto familiares quanto terapeutas e demais cuidadores de idosos devem priorizar o estado emocional de seus assistidos, para que as possíveis frustrações, tristezas e outros sentimentos negativos que venham a surgir naquelas "cabeças branquinhas" não se transformem em dores físicas ou doenças degenerativas.Aliviando as dores da alma aliviarão também as dores físicas.
Muitas vezes o que leva o idoso a procurar o sistema de saúde não é a queixa de alguma doença instalada, mas sim a vontade de ser ouvido, e cuidado, de ter atenção. O idoso necessita de muita atenção da família e da sociedade em geral. A solidão é o maior mal da velhice. Quando o idoso recebe afeto, sente que é querido e que as pessoas à sua volta se preocupam, assim sua saúde física também é beneficiada. Ele precisa ter motivação para viver bem e feliz. "Quando o idoso recebe afeto, sente que é querido e que as pessoas à sua volta se preocupam, assim sua saúde física também é beneficiada. Ele precisa ter motivação para viver bem e feliz. "
O idoso deve também encontrar um significado para sua vida e segundo Jung, a experiência mais poderosa que se pode ter é a religiosa, pois ela nos leva a nossa essência e as nossas ligações. O medo da morte pode gerar um estresse que faz acelerar o processo de envelhecimento.
A experiência religiosa dá um caminho ao idoso, que não se sente desamparado e sem ter para onde ir. Passa então a entender a morte como um processo de transformação. Na religião está a origem da sabedoria.

Encontrando a criança que existe no idoso

Levar o idoso a encontrar a alegria de viver própria da infância, sem tantas responsabilidades peculiares à vida adulta, pode ser um caminho onde tudo parece mais leve, bonito e divertido. As recordações fazem reviver cenas e emoções não prejudicadas pelas limitações físicas atuais.
Faça o idoso rir, converse com ele sobre aspectos de seu passado que o façam achar graça em contar suas experiências, leve-o a recordações de momentos felizes nas coisas simples, improvise brincadeiras que ele possa participar, conte a ele algumas anedotas ou mesmo as experiências engraçadas ou interessantes que você vivenciou.
Atividades físicas e sociais também são importantes no processo de envelhecimento, o prazer de caminhar, dançar ou namorar faz com que o idoso mantenha viva sua consciência corporal, reduza o estresse e melhore sua qualidade de vida.
O corpo físico do idoso apresenta muitas limitações, porém sua mente é capaz de pensar, imaginar e gerar intensas emoções. Contemplar uma flor, uma nuvem ou um pássaro sem se preocupar com o tempo, ou quaisquer outras questões pode proporcionar a sensação de pertencer ao todo, ao universo, à natureza.
Interpretar a vida como se estivesse vivendo em um mundo maravilhoso capaz de se transformar a qualquer momento, como num passe de mágica, numa passagem para um futuro, no qual haja uma vida eterna onde prevaleça o amor em sua plenitude, pode trazer muita esperança e motivação.
É injusto e desumano nos preocuparmos apenas em prolongar uma vida triste e solitária do idoso, sem contribuir para que ele aceite e aprenda a lidar com suas limitações, e consiga perceber a beleza de envelhecer através do olhar da alma para ter uma vida melhor e mais feliz.
SOBRE O AUTOR
Suely 
Bello
Naturóloga, educadora física e pedagoga com pós-graduação em Psicossomática.É presidente da Associação Paulista de Naturologia e atende em São Paulo.

Como o tempo passa rápido...

Como o tempo passa rápido...

Reencontrar antigos amigos nos ajuda a fazer um balanço do que vivemos
por Katia Leite
Os anos passam e cada um de nós vivencia esta passagem à sua maneira. A letra da música fala de situações desta tomada de consciência e da constatação de como o tempo age sobre nossa aparência. Rever velhos amigos é outro destes espelhos. Porque é outro encontro inevitável com o tempo, quando nos damos conta de que não vemos uma pessoa ou freqüentamos um lugar há 10, 20 ou 30 anos. Isso nos faz exclamar: "Parece que foi ontem, como o tempo passou rápido!"
Muitos de nós usam esta constatação para buscar reencontrar estes velhos amigos e lugares. Se você é do tipo que toma iniciativa, talvez já tenha feito uma visita ao bairro da sua infância, à escola que estudou, procurou aquela pessoa que nunca saiu do bairro e tem notícias de muita gente. Mas estas ações demandam disponibilidade de tempo e muitas vezes de dinheiro, já que estes locais podem estar muito distantes de onde você mora ou trabalha na atualidade.

Tão longe, tão perto

A partir da crescente popularização da internet e dos sites de relacionamento, reencontrar aquela turma gostosa da infância, da adolescência ou da juventude tornou-se uma tarefa muito mais fácil! Basta buscar nomes e lugares e uma rede vai se abrindo, conectando você tanto aos velhos amigos que na época eram muito próximos, quanto a pessoas que às vezes você nem se lembrava de ter conhecido. Este momento de descoberta geralmente vem acompanhado de uma grande excitação e entusiasmo! Planejamos nos encontrar, propostas aparecem de todos os lados, mas muitas vezes o encontro real não acontece. E o tempo volta a passar muito, muito rápido...
Porque deixamos estes encontros para depois? Porque não criamos um sentido de urgência e acabamos adiando este reencontro para um momento ideal, quando a vida estará mais tranqüila, quando não temos outros compromissos... ou seja, para um dia que todos sabemos que não chega nunca? Talvez porque, às vezes, estejamos tentando fugir é de um encontro conosco mesmos, de nos olharmos com outros olhos e de descobrirmos que pouca coisa mudou em nossa verdadeira essência.
Encontro com velhos amigos pode ser um espelho que te mostra para você mesmo. Ao encontrá-los fazemos necessariamente um balanço do que temos vivido! Falamos dos relacionamentos que construímos ou não, do trabalho que exercemos e acabamos nos questionando sobre nosso nível de satisfação com a vida. E isso é muito bom!

Dicas para um reencontro agradável

Por isso, se você encontrou virtualmente amigos, não deixe para depois, planeje um encontro real! Porém, tome alguns cuidados:
  • Procure não iniciar seus contatos com altas expectativas de quem seus amigos se tornaram ou excessivamente crítico, seja em relação a si mesmo, seja quanto ao que vai encontrar. Ao contrário das amizades que você tem hoje e construiu ao longo da vida, estes amigos não precisam ter coisas em comum com você, como a profissão, a situação familiar, o estilo de vida ou a classe social. Vocês já têm um pedaço de história em conjunto e é isso que pode e deve ser resgatado.
  • Não seja competitivo, não meça vitórias aparentes. Se veja contando sua história de vida e ouvindo a história de seus amigos. Procure perceber que o que realmente importa não são as conquistas materiais que cada um eventualmente tenha feito, mas as conquistas emocionais, os relacionamentos que construímos, os filhos que criamos, a vocação que descobrimos e desenvolvemos. O quanto amamos, quantos desafios enfrentamos. Quantos lugares diferentes conhecemos, a que hobby nos dedicamos, que trabalho social nos envolve.
  • Abra-se para reviver suas memórias e permita que velhas sensações tomem conta de você. E dê muita risada! É impossível reencontrar uma turma antiga e não rir muito! Porque todos se lembram das situações mais engraçadas, das histórias que realmente valem a pena ser lembradas. E ria de si mesmo em boa companhia...
Quando você se permite este reencontro com quem você foi um dia, percebe que no seu íntimo esta pessoa vive como se o tempo não tivesse passado, cheia de entusiasmo, de esperanças, muito mais impulsiva e determinada, disposta a conquistar a felicidade. E você tem a escolha de abrir espaço para que tudo isso continue presente na sua vida!
 OBRE O AUTOR
Katia 
Leite
Com formação universitária em Naturologia, dedica-se a atendimentos individuais e em grupo em São Paulo. Busca nos elementos da natureza os instrumentos que ajudam a manter e recuperar a saúde.

Amigas,Escola Comercial Industrial de Chaves,ano lectivo 1977/1978

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